quinta-feira, 12 de novembro de 2015

No âmbito da obra " O senhor do seu nariz e outras histórias", de Álvaro Magalhães (Poesias de parte da história)

 
 
O Senhor do seu nariz
 
Custou-me muito nascer,
mas tinha de ser.
Apareceu a fada...
Com uma saia rodada.
 
Disse-me a fada toda catita:
-A tua vida vai dar para o torto!
Disse a mãe toda aflita:
-Não diga isso, nem aqui, nem no Porto!
 
- Digo pois, terá um nariz
do tamanho de um chouriço,
não será feliz?!
Por isso...
 
Aconteceu que o nariz crescia até perder de vista.
Crescia, crescia...
Mas continuava otimista.
 
Era desagradável ser diferente,
do resto de toda a gente.
O meu nariz imponente,
Obrigava-me a andar inclinado para a frente.
 
Chegava antes de mim a todo o lado.
Quando eu entrava,
já ele, tinha lá estado.
 
Mas havia coisas divertidas
chegavam para me fazer feliz.
Nas corridas,
ganhava por um nariz.
 
Cheirava como ninguém,
e se cheirasse mais fundo.
percebia o que alguém ,
fazia do outro lado do mundo.
 
Um nariz tão comprido,
nunca passava despercebido.
Apontavam-me um dedo,
as crianças fugiam com medo.
 
Diziam que metia o nariz em todo o lado,
mesmo onde não era chamado.
sabia o que tinham almoçado,
se não estivesse constipado.
 
O problema não era ter um nariz do tamanho de um chouriço...
Era ele, ser um grande metediço.
Núria Sousa 3ºA/2º Meixomil
 
 
Um nariz como um chouriço
 
Certo dia...
Um menino ao nascer,
foi fadado,
com um nariz que não parava de crescer.
 
Crescia em forma de chouriço,
era muito grande e metediço.
Causava muito reboliço,
chegava perto de mais e por isso...
 
Era tanta a confusão,
que o menino mudou-se
para uma serra e ia infeliz.
Por causa do seu nariz.
 
Uma vez,
adivinhou três acontecimentos.
Foi tal precisão,
que toda a gente esqueceu da confusão.
 
Do seu palácio cheirou...
e não é que adivinhou.
A fada precisava de ajuda,
ela voltou, e ele a ajudou.
 
Mariana Peixoto 3ºA/2º Meixomil
  

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